Dicas para uso da análise 360º

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Agora que se sabe o que é a análise 360º e já se têm uma “bagagem” para aplicar no dia-a-dia da empresa, neste artigo, iremos dar algumas dicas de como usá-la.

  

Sabemos que a análise 360º ajuda a avaliar as ideias e “testá-las” antes observando os aspectos internos e externos da empresa e do próprio empreendedor. Onde vale ressaltar que uma oportunidade deve ser vista e feita em duas etapas: aspecto externo da ideia, àquela que têm relação com o mercado/público alvo e o aspecto interno este, por sua vez, a diretriz de seu perfil de/empreendedor. A viabilidade real dela existirá se obtiver as maiores notas nas duas etapas.

Dada a abordagem inicial e relembrando a metodologia, veja as dicas que selecionamos para lhes ajudar.

 

Cuidado com o melhor resultado final

 

Ao responder a todas as questões, ligue as bolinhas e terá um mapa perceptual.

Quando se tem mais uma ideia é necessário que se repita o processo e compare os mapas perceptuais. Do ponto de vista lógico, o mapa que for mais “aberto”, mais próximo das bordas, representa a melhor oportunidade de negócio para você, mas essa não deve ser sua escolha definitiva.

Nem sempre a melhor oportunidade de negócio está associada a responder o problema do maior número de pessoas possível. Há diversos empreendedores que querem criar butiques, pequenos negócios que não crescerão, mas vão oferecer um produto muito diferenciado para um nicho bem específico de mercado. Outros não estão interessados na oportunidade mais lucrativa do mundo. Há ainda os que não querem criar um negócio muito inovador, apenas um modelo tradicional que ofereça um produto de altíssima qualidade. Portanto, é necessário que esteja afinada a conduta e objetivos pessoais do empreendedor, caso contrário, por mais que seja uma “boa oportunidade” de negócio pode não ser para você.

Caso ainda não tenha lido o artigo anterior, clique aqui, para ler e copiar a imagem.

 

Mapa perceptual como ferramenta de reflexão

 

Depois de responder às questões é necessário voltar a elas refletir em como poderia melhorar sua nota de avaliação. Com algum esforço e um tanto mais de criatividade a sua ideia inicial que atingiria milhares pode, por meio de uma maior análise, atingir milhões. Por exemplo: se você pensasse em criar um sistema de franquia ou comércio pela internet.

O tamanho potencial de sua ideia pode ser ampliado drasticamente se você souber posicioná-la em um tipo de problema muito maior. Tanto isso é verdade que podemos colocar como exemplo o Alexandre Tadeu da Costa, fundador da Cacau Show, onde viu e acreditou que o problema das pessoas darem presentes era muito maior do que o de comer chocolate. Por isso, posicionou a Cacau Show como uma opção inteligente e criativa de presentes. Assim, atingiu tanto as pessoas que querem comer chocolates quanto as que querem dar bons presentes sem gastar muito.

 

O óbvio simbólico

 

A ferramenta trata da Hierarquia de Maslow (Abraham Maslow) no tipo de problema (necessidade) que a sua ideia resolve. Caso não domine o conceito, pesquise um pouco mais antes. Isso é importante para se obter o melhor resultado.

Essa abordagem funciona melhor para negócios B2C (cliente final e pessoa física), mas pode ser adaptada para B2B (cliente final, outra empresa). Quanto mais simbólica (autoestima ou autorrealização) for a necessidade que a sua ideia resolve, maior tende a ser a margem de lucro que você pode obter.

Um determinado gerente de TI pode optar por comprar o software de uma empresa renomada mesmo que a opção seja mais cara. Há necessidades simbólicas sendo supridas nessa decisão. O gerente pode incluir tal marca em seu currículo (autoestima), querer participar de eventos da empresa (social) e também por questões de segurança (afinal, era a empresa mais respeitada...). Mas a decisão não foi tomada apenas pela necessidade básica de ter aquele software.

 

Pensar grande e pequeno dá o mesmo trabalho

 

É o lema principal do Instituto Endeavor e de seus empreendedores. Tanto que em várias postagens do blog é posto este lema ou citamos o instituto. Podemos tirar deste pensar Pensar grande e pequeno dá o mesmo trabalho que o processo de reflexão sobre como fazer para permitir, gerar e prover meios que o seu mapa perceptual da sua ideia tenha o maior círculo possível. Pois se o mapa indicou que há potencial na ideia e essa está ligada aos ideais vale torna-la maior para que possa atingir um mercado ainda maior.

 

O lado de dentro é mais importante

 

Por mais que você encontre a melhor oportunidade de negócio considerando os aspectos internos, se isso não estiver fortemente associado a suas paixões pessoais, a suas motivações intelectuais e a sua capacidade de realização, a ideia tende a não representar a melhor ideia para o seu perfil empreendedor. Pode ser cruel ler isso, mas isso é essencial que seja aceito e compreendido. Várias boas oportunidades não deram certo não em função da ideia em si, mas de quem estava empreendendo. Trabalhar muito por algo que não o inspire e motive não o levará muito longe.

 

Qual é a melhor oportunidade de negócio para você?

 

Essa é uma pergunta final e ao mesmo tempo inicial, vital, pois (in)felizmente a ferramenta de análise 360º não é uma bola de cristal, logo ela não dará o seu futuro, tão pouco resolverá os problemas, mas lhe municia de características para que possa criar o seu amanhã, portanto, um modo de agir/empreender no futuro.

  

Gostou? Agora vale dizer que todas as ideias partem de algum lugar e para quem já tem um negócio as ideias são vitais para mantê-lo e sempre colocá-lo a frente dos concorrentes. Logo, gerir é essencial ao longo deste processo. As informações um tanto quanto mais. Entre em contato conosco da GVM para conhecer nossas soluções e como podemos ajudar você neste processo.

 

 

Imagem: FreePik